segunda-feira, maio 29, 2006

Quem pode PODE


Para ilustrar este pequeno desabafo, ponho aqui uma foto do Por do Sol no Rio de Janeiro. É verdade, há pessoas com uma grande lata. Passam por cima dos outros, fazem-nos passar por burros e ainda se queixam que a vida não lhes corre bem. Por vezes, temos medo de sermos inconvenientes e deixamos passar e engolimos muita coisa. Mas esta gentinha tem lata para fazer de tudo e ai-de quem diga algo. Pode cair o Carmo e a trindade em cima deles, mas eles continuam firmes e hirtos, convictos de que eles são possuidores da verdade. Pois é, tenho de começar a abrir o olho e a marcar posição. Por vezes, é mais fácil de fazer de loira burra mas tenho de começar a ter mais "tomates". Hoje sinto-me injustiçada e com ressentimentos...

domingo, maio 28, 2006

Background

Gostava de falar um pouco mais de mim e como cheguei a tal necessidade de procurar o meu caminho. Posso dizer que na minha família materna sempre falaram de tudo o que é considerado esotérico como normal. Comecei por me interessar na astrologia inicialmente por volta da minha adolescência e tudo relacionado com a reencarnação, cristais, incensos,velas, aromaterapia... A astrologia permite-nos conhecer melhor a nós próprios e foi isso que me fascinou. Andava a procura de respostas de questões internas, que nem sempre se manifestavam claramente. Ando a busca de algo, de respostas e a vida como a gente a vê não nós dá ou então estamos de tal forma cegos que não vemos... Mais pela frente comecei a interessar-me pelas medicinas alternativas, naturopatia, homeopatia... Foi numa altura em que já andava com alguns problemas de saúde e obtive uma ajuda com essas terapia, em alguns campos... Num dia, uma amiga minha falou-me dos florais de Bach, como eram bons e ajudavam-nos a sentir-nos melhor com nós próprios. Ora isso mesmo que há tempos andava a procura, algo em mim não funcionava bem, fisicamente era obvio mas psicologicamente era algo que não conseguia controlar e que já me atormentava há anos. Comprei o livro básico e ali estava um floral para aquele sentimento que na altura me torturava e que por mais que lutasse contra isso, ele sempre vencia-me. E apartir dai fui fazer os varios cursos sobre isso e ainda estou a acabar o ultimo para poder tornar-me terapeuta... Outros temas me foram interessanto entretanto nomeadamente o reiki , meditação, metodos de relaxamento. Muitos livros tenho espreitado de variados temas relacionados com espiritualidade, medecinas alternativas e terapias da mente.

Bem, há muito mais por contar mas acho que já foi um bom começo, principalmente para uma pessoa tão calada como sou . Pena que as pessoas que me rodeiam agora não terem conhecido a P do liceu, sem contar com a familia. Não sou uma pessoa totalmente diferente, mas acho que já fiz alguns trabalhos de casa. Porém, ainda há muito que fazer. Sinto-me frustrada de ser o que sou e não aquilo que deveria ser. Como uma pessoa me disse , eu sei o que está mal em mim, porém não faço nada para o mudar. Eu bem tento mas por vezes parece que estou a nadar contra a corrente. Uma parte de mim quer e a outra não: dá-se uma grande batalha dentro de mim, em que no minimo posso indo ganhando umas guerrinhas e perdendo outras, mas tendo como resultado o ter de sacrificar tudo o que me rodeia. Por vezes parece que gosto de me fazer sofrer, e se calhar é mesmo verdade. Se assim não o fosse porque teria tantos problemas de saude como a Fibromialgia?

Dia do Casamento da Carla e do Pedro

Ontém fui a celebração do casamento de dois amigos , Carla e Pedro, na praia da comporta. Conheço o Pedro desde da Faculdade e é um "gajo" super fixe... ihih... Acho que foram feitos um para o outro, complementam-se perfeitamente. Estava tudo muito bom, excepto o ataque surpresa de mosquitos e seus amigos, que quase nos levaram a loucura... eheh...
Votos de muita felicidade para ambos!

quarta-feira, maio 24, 2006

Uma triste noticia

Desde de sexta feira passada as coisas não me tem corrido muito bem , quer fisicamente quer psicologicamente. Mas hoje recebi a noticia que a mãe de uma amiga minha tinha morrido. Realmente fiquei bem triste por ela, que está a passar um terrível momento. Sei bem o que é perder uma mãe, mesmo que essa pessoa fosse a minha avó, foi minha mãe. A ultima vez que a vi no hospital senti uma dor alucinante pela minha impotência de não conseguir fazer algo por ela, que estava a espera da morte. A única coisa que nos resta nestes momentos é rezar e pedir ao divino que acabe com este sofrimento. Já passaram 9 anos e ainda não superei completamente. Engraçado que no dia em que ia fazer a iniciação de reiki, acordei chorando a pensar nela e adormeci com o mesmo sentimento, senti a dor da perda dela e algo mais relacionado com isso. Quem diria já passaram 9 anos, parece que parei no tempo mas ele não esperou por mim...
Tenho de afugentar esta nuvem negra que anda atrás de mim, porque este sabado vai estar um sol brilhante, uns amigos meus vão se casar na praia da comporta. Estou muito feliz por eles, pois eles foram feitos um para o outro.

segunda-feira, maio 22, 2006

Iniciação ao Reiki



A caminho da luz, resolvi finalmente fazer a iniciação ao reiki, há duas semanas. Ainda estou no periodo dos 21 dias de limpeza e energização dos chakras para que o reiki entre em mim para todo o sempre. A possibilidade da auto cura é fascinante. Com reiki conseguimos sentir uma paz e calma interior como se a gente tivesse perto da nossa essencia divina. Pouco ainda falei de mim, principalmente de coisas que vem detras e são importantes mencionar. Pela frente irei fazer um relato breve historico de como começou este interesse pela luz...
Até breve....

Organizando os sentimentos

Gostaria de partilhar convosco este exerto de um texto escrito muito interessante, que fala daquilo que mais sinto dentro de mim e que não consigo controlar como gostaria...

Aqueles que vivem disputando espaço dentro da sua mente
Todo mundo sabe que nosso corpo é feito de partes: cabeça, tronco e membro
e mais todas as partes que existem dentro destes compartimentos. Dentro da
nossa mente também estamos divididos em partes. Temos aquela parte adulta
que está plena de sabedoria e consciência. É com ela que, geralmente
vencemos nas nossas profissões, fazemos boas e sólidas amizades, andamos por
este mundo sem nos perdermos.
Temos também aquela parte que parece ser primitiva e que muitas vezes
aparece sobre a forma de impulsos violentos e nos faz agredir os outros,
sentir ódio, raiva, ranger os dentes e muitas vezes literalmente "avançar"
contra o "inimigo" como se fôssemos um jaguar pronto para atacar o caçador.
Na mesma mente pode também existir um ser crente em Deus, um místico que
conversa com os anjos e que reza antes de dormir. Veja quanta guerra existe
em nome de Deus. Quantos fanáticos religiosos colocam a metralhadora no
chão, ajoelham-se para Meca para rezar e depois levantam-se pegam a
metralhadora e saem disparando fogo contra tudo e todos.
Dividindo espaço com todas estas partes pode existir uma outra parte que é a
nossa porção infantil. Uma parte que teima em não crescer e que se comporta
como criança mimada e nervosa pedindo comida, pedindo brinquedo, não
querendo compartilhar seu território. Vemos adultos fazendo manha, "batendo
nos irmãos", segurando de forma egoísta o curso da vida, teimando em não
ceder, de ombros encolhidos e boca cerrada porque o outro não correspondeu
às suas expectativas. Do gênero "não brinco mais".
Existem nas empresas muitos chefes que expõem este lado criança. Eles querem
ser os donos da bola, das regras, do jogo e do apito e se eles não forem os
juizes não tem nada para ninguém. São os insaciáveis. Exatamente como as
crianças. Você dá um brinquedo e ele brinca cinco minutos e depois já quer
outro, outro, outro e isso não tem fim.
Imagine todas estas partes interagindo dia e noite dentro da sua mente. É
mesmo preciso ser um mediador bem treinado para fazer com que cada parte
ceda na hora certa e componha com as outras partes buscando paz, justiça e
bem estar. No entanto, temos que dizer que é esta parte criança, na sua
parte positiva, que nos dá alegria, criatividade, vontade de conhecer coisas
novas, que brinca e se diverte, que nos leva para correr riscos que podem
mudar nossas vidas para melhor. Esta criança sendo bem orientada pelo nosso
adulto interno pode também fazer maravilhas por nós.
Mas voltando à guerra destas partes, pense, por exemplo, que hoje você
acorda com seu leão rosnando dentro de você. O primeiro que aparecer para
dar bom dia já é recebido com um rugido. Entra no carro e vai para o
trabalho com o leão a toda. Corre, breca, persegue o outro que fechou, grita
com o celular que toca até que vê na sua frente uma criança pedindo esmola.
Confrontado com esta imagem o leão acalma porque o samaritano piedoso surge
de dentro da sua mente e junto vem uma enorme pena daquela criança
abandonada passando fome e frio (que espelha sua criança interna). E você
abre a janela e estende a mão para ela.
Com isso, a fera já cedeu lugar para a tristeza e a dor. E um coquetel de
enzimas já está atuando dentro do seu corpo físico acionando desde dor de
estômago até frio nas mãos, dor de cabeça, taquicardia e uma série de
reações orgânicas a este verdadeiro laboratório químico que são nossos
hormônios tentando nos manter prontos para ficar ou fugir. E assim o dia
passa e os personagens da nossa mente vão surgindo e fugindo, revezando ou
interagindo todos de uma vez e quando chega a noite nossa energia se foi e
somos seres absolutamente exaustos. Queremos dormir, esquecer a guerra do
dia, fechar os olhos e sonhar com imagens de beleza, amor e alegria. Como se
isso fosse possível. Sabemos que nossos sonhos são reflexos da forma como
vivemos.Nossa mente é povoada por imagens. Imagens que tem simbolicamente as caras
das nossas partes. Imagens de dois lados de uma só mente que,
geralmente, não conseguem se entender ou negociar uma saudável convivência.
Afinal, aqui fora as coisas são como aqui dentro. Temos todos os dias que
nos exercitar na arte da convivência com os mais diferentes tipos de pessoas
e suas reações.

domingo, maio 21, 2006

Vivenciando a vida

Olá ! Não sei bem por onde começar, mas vou revelar o que está de momento na minha mente. Não tenho muito jeito para a escrita e peço desculpa pelos meus erros...
Há alturas das nossas vidas, em que já passamos por tantas dificuldades, já fomos ao fundo do poço e voltamos, totalmente desgastados mas com mais conhecimento, maturidade e humildade. Pensamos que se voltar a acontecer algo semelhante, estaremos preparados e já não iremos tanto a baixo. Mas a vida não é assim tão clara e directa. Por vezes, por mais que passemos pelas mesmas situações difíceis, parecemos que cada vez mais estamos é a enfraquecermos e que a queda é cada vez mais dolorosa e longa. Talvez pelo facto que nos tínhamos lesionado nas outras vezes de tal forma, que ficará algo por sarar eternamente. O grito da dor faz eco na nossa alma , que nos tenta desesperadamente mostra-nos o caminho sem sentido para a nossa mente perdida.
Quando isto nos leva a um desespero mental muito grande, sem o entendimento do porquê de tanto sofrimento, em que estamos no limite das nossas forças: falta-nos a luz do entendimento. Encontrei uma ajuda para essa situação :o remédio floral do Dr Edward Bach - "Sweet Chestnut". Quando tomar-mos uma atitude de derrotado (desistir-mos de lutar) e perdermos totalmente a fé que algo possa ser feito para melhorar a situação, o remédio floral do Dr Edward Bach - "Gorse" vais-nos dar a luz da esperança.
Encontrei uma grande ajuda nos florais de Bach, temos de abrir os nossos corações a eles para que eles nos possam ajudar. Nem sempre a resposta é directa e concreta, visto que debaixo do nosso tapete há muitas outras surpresas. Não podemos ir pondo tudo o que não nos agrada e que traz desconforto debaixo do tapete, pois qualquer dia ele torna-se numa montanha...
Já me alarguei bastante e misturei um pouco as coisas, mas sou assim. Beijinhos e até breve...

quarta-feira, maio 17, 2006

Nascimento de um blog

Ao querer fazer um comentario num blog de uma amiga, vi-me obrigada a registar-me e a criar um para mim. E assim nasceu o meu blogzito...